Neste ano, a Ferrari completa 70 anos e desde 1947, ou seja, apenas cerca de dois anos após o final da Segunda Guerra Mundial, a montadora italiana vem escrevendo seu nome emblema do “Cavalinho Rampante” na história da indústria automotiva e no automobilismo com suas supermáquinas.
O que era então uma pequena fábrica nascida do sonho de criar um veículo de competição exclusivo num país que renascia das cinzas, transformou-se, ao longo de sete décadas de existência, num símbolo do Made in Italy em todo o mundo.
E entre tantos modelos lendários, selecionamos alguns modelos marcantes da marca italiana, verdadeiras máquinas que levam consigo o sonho e a exclusividade daquela que continua a ser, para muitos, a melhor marca automóvel do mundo. Confira:
Ferrari 125 S – A lista começa em 12 de março de 1947 quando Enzo Ferrari ligou o 125 S, primeiro carro com seu sobrenome. O esportivo tinha dois lugares, motor V12 com cerca de 120 cv e pesava 650 quilos. Segundo dados da fábrica, a velocidade máxima era de 210 km/h. A história da marca do Cavallino Rampante iniciou-se com esse primeiro test-drive nas ruas de Maranello, voltado somente para o uso nas pistas o câmbio tinha cinco marchas.
Ferrari 166 Inter – Dois anos depois, em 1949, surgia o modelo que se tornou o primeiro carro da empresa que podia ser usado nas ruas. O 166 Inter leva um fato curioso, o número 166 remete a 166 carros de corrida da marca bem-sucedidos nas pistas em anos anteriores. Com seu motor V12 de 2.0 litros de 90 cv e o câmbio tinha cinco marchas foi o primeiro grande sucesso mundial da Ferrari no mercado mundial, produzidos entre 1948 e 1950.
Ferrari 250 GT California Spyder – Talvez o mais icônico de todas, o 250 GT é sem dúvida um dos maiores modelos na história da Ferrari. Feito entre 1958 e 1962, o modelo V12 de 3.0 e 240 cv é um dos carros mais valorizados e caros do mundo nos leilões.
Ferrari 250 Testa Rossa – Seu motor V12 de 3.0 litros foi responsável pela medalha de ouro nas 24 horas de Le Mans em 1958, 1960 e 1961. Foram 34 exemplares produzidos, um deles foi vendido em 2014 por 39,8 milhões de dólares. Isso mesmo, 39,8 milhões de dólares, quase 100 milhões de reais
Ferrari DINO 206 GT – O nome desse modelo foi em homenagem ao filho do fundador da marca, Enzo Ferrari. O motor V6 2.0 tinha 180 cv e o câmbio, cinco marchas. Em 1969 houve uma nova versão, a Dino 246 GT, cujo entre-eixos cresceu 6 cm e o motor V6 foi para 2.5, com 195 cv. O câmbio sempre foi de cinco marchas.
Ferrari 365 GTB4 ‘DAYTONA’ – A 365 GTB4, apelidada pelos amantes da marca de Daytona, tinha motor V12 4.4 dianteiro de 352 cv, alimentado por seis carburadores Weber 40. O câmbio era de cinco marchas. Ela foi substituída, em 1971, pela 365 GTC4 e foi o último carro da Ferrari antes da marca ser adquirida pela Fiat.
Ferrari ‘288’ GTO – O modelo, que teve 272 unidades produzidas, é tido como o primeiro superesportivo da Ferrari, e precursor da F40. Inicialmente esse carro teria 200 unidades para poder homologar a versão de competição, que disputaria o Grupo B do Rali que acabou extinto naquele ano. Seu motor era um V8 2.9 biturbo (o primeiro da marca) que rendia 400 cv.
Ferrari Testarossa – Produzido entre 1984 e 1996, foi o mais poderoso de sua época com motor V12 traseiro de 5 litros que entregava 390 cv. O câmbio era manual de cinco marchas. O nome do carro, em português, significa cabeça vermelha, que representa a cor com a qual era pintada a tampa dos cabeçotes dos carros de corrida desse modelo. Ficou mais icônico por aparecer na série Miami Vice, nos anos 80.
Ferrari F40 – Modelo foi construído para comemorar os 40 anos da marca italiana. Vendido entre 1987 e 1992, o F40 foi um dos maiores esportivos de todos os tempos e o último carro a receber o selo de aprovação do chefão e fundador Enzo Ferrari. Desenhada pelo estúdio Pininfarina, a F40 tinha motor V8 biturbo de 3 litros que entregava 478 cv.
Ferrari F355 – Produzido entre 1991 e 1995, momento em que a Ferrari se tornou mais que uma marca de superesportivos, adicionando mais luxo em seus carros. O F355 é um dos ícones modernos da empresa teve 11 mil exemplares vendidos durante o período, o que o tornou um dos maiores sucessos de vendas dos 70 anos. Seu motor era nada menos do que um V8 3.5 e 380 cv.
Enzo Ferrari – O novo supercarro foi uma homenagem ao chefão da companhia. Produzido entre 2002 e 2004, o superesportivo teve um impressionante motor V12 central 6.0 de 660 cv e velocidade máxima de 350 km/h. O câmbio de seis marchas deixava de ser manual e adotava o sistema de borboletas como na F1 e o interior já não era espartano como nas F40 e F50.
Ferrari 458 Itália – O modelo, produzido entre 2005 e 2009, foi uma mistura de tecnologia e potência brutal. Foi o V8 mais poderoso já produzido pela marca no motor 4.5, despeja incríveis 570 cv FF Surgia em 2012 um modelo divisor de águas que rompeu com paradigmas da companhia.
Ferrari FF – O modelo foi a primeira Ferrari para quatro adultos. O motor, um V12 6.3 de 660 cv. O modelo causou polêmica por utilizar um sistema de tração nas quatro rodas, tecnologia condenada pelos puristas da marca.
Ferrari LaFerrari – É o primeiro modelo com tecnologia híbrida da marca. A associação de um motor V12 6.3 traseiro de 800 cv a um elétrico de 163 cv entrega a potência combinada de 963 cv. O câmbio é automatizado de sete marchas e a máxima de 350 km/h. Com 499 unidades, ela ainda está em produção, mas os exemplares já se esgotaram.
La Ferrari Aperta – O superesportivo conversível de tecnologia híbrida (combina motores a gasolina e elétrico em prol do desempenho). O carro, que comemora os 70 anos da montadora italiana, usa o mesmo V12 híbrido de 963 cv do modelo fechado, e continua precisando de apenas 2,5 segundos para chegar aos 100 km/h.
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