A necessidade de adquirir um automóvel tem feito com que muitos consumidores procurem alternativas, e uma delas é o consórcio de carro. O consórcio tem sido muito procurado porque, diferentemente do financiamento, ele é livre de juros — apesar de algumas taxas e seguros, que podem ser cobrados.
Ficou interessado? Então confira este post com as 5 dicas que separamos para você entender melhor como funciona um consórcio de carro e ter mais segurança para tomar uma decisão!
1- Verifique a regularidade da administradora
Propostas boas, taxas de administração mínimas, muitas oportunidades de contemplação. Essas são algumas ofertas que você vai receber de alguns representantes de administradoras de consórcios. Mas tudo que vem fácil, vai fácil. Então, tome muito cuidado com qualquer promessa! Desconfie e pesquise, sempre.
Todas as administradoras de consórcio devem estar regulamentadas e autorizadas pelo Banco Central. Caso contrário, elas são ilegais e você pode ter um grande prejuízo! No site do Banco Central é possível encontrar todas as instituições regulares.
2- Conheça todas as taxas praticadas
O valor da parcela em um consórcio é muito atrativo se comparado ao de um financiamento. A possibilidade de pagar no mesmo prazo do financiamento e com valores abaixo pode fazer com que a pessoa não queira se aprofundar no assunto, mas é aí que está o erro.
Além da taxa de administração, podem ser cobradas taxas contra a inadimplência, fundo de reserva e seguros. Além disso, também podem cobrar além do reajuste do valor da carta de crédito e das parcelas, calculado pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), ou pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que nada mais é que a inflação oficial.
Todas essas taxas podem e devem ser solicitadas às administradoras, para que você não pague nada a mais do que o necessário, e possa comparar os preços com as concorrentes para fechar o melhor negócio.
3- Pesquise sobre o grupo do consórcio de carro
O grupo no consórcio é a formação dos conjuntos de consorciados que pagam suas parcelas e, assim, juntam fundos para consolidar as cartas de créditos a serem sorteadas.
Entrar em um grupo novo significa que ainda não há um valor formado. Então, caso o indivíduo seja contemplado logo de início, talvez tenha que esperar algum tempo para resgatar sua carta de crédito ou seu carro — tudo definido pelo contrato. Também não é possível mensurar os valores oferecidos em lances.
Caso você entre em um grupo em andamento, já existe um valor acumulado, e muito provavelmente a liberação dos valores é imediata à contemplação.
Outra possibilidade é pesquisar os valores de lances nos últimos sorteios e, assim, ter uma ideia de quanto você pode oferecer para ser contemplado. Lembrando que não existe contemplação garantida: são apenas possibilidades!
4- Ofereça lances nas assembleias
Em casos de grupos muito grandes, se depender apenas do sorteio, a contemplação pode demorar anos. Então, é a pressa na aquisição do bem que falará mais alto. Caso a necessidade da contemplação seja muito grande, o consorciado deve estar preparado para oferecer lances nas assembleias.
O lance nada mais é do que o oferecimento de um valor para ser contemplado. Esse valor será descontado no número ou no valor das parcelas, e deve estar disponível para que seja repassado à administradora em caso de contemplação.
5- Não se iluda com o lance embutido
O lance embutido é um percentual da carta de crédito que será dado de lance durante as assembleias. Ele será descontado do valor total da carta, diminuindo o valor ou o número das parcelas.
Parece uma boa alternativa para quem não tem dinheiro disponível para dar um lance, mas não pense que é só você que possui essa regalia! Como qualquer pessoa pode ter acesso ao lance embutido, muitos serão eles, e o que definirá a contemplação será o percentual do lance e o valor da carta.
Antes de fechar qualquer acordo com alguma administradora de consórcio, procure pesquisar todas as possibilidades e alternativas e, assim, tomar a melhor decisão.
O consórcio de carro é uma excelente opção para quem não quer ou não pode pagar os juros do financiamento — e também uma solução para quem não possui necessidade imediata de aquisição do bem. Conseguiu tirar suas dúvidas? Tem alguma sugestão? Deixe seu comentário!