Comprar um carro é o sonho ou necessidade de muitas pessoas hoje. Optar por um usado pode ser uma boa ideia. Mas, na hora da compra, é preciso prestar atenção em alguns detalhes, para que não haja problemas futuros. Um desses cuidados é fazer a avaliação do carro usado antes de fechar negócio.
A avaliação de um carro usado é fundamental para não fazer uma compra impulsiva. “A conferência completa na compra de um veículo de segunda mão deve ser muito criteriosa e com olhos de profissional, incluindo verificação de número do chassi gravados no vidro, na lataria, no motor e no documento”, explica Carlos Eduardo Barros, superintendente do AutoShopping Internacional Guarulhos.
Avaliação da Lataria
Confira toda a lataria do carro. Verifique todos os sinais de arranhados, micropintura, amassados ou ferrugem.
Avaliação do Motor
Procure saber quais manutenções já foram feitas. Além disso, confira o estado de conservação das partes de borrachas, o estado da bateria e o barulho do motor.
Avaliação dos Pneus
Avalie o estado de conservação dos pneus. Verifique se foram trocados ou se estão muito desgastados.
Estado geral de conservação
Faça uma avaliação da parte interna e externa. Veja se as partes estão bem conservadas e limpas. Confira a situação dos bancos, do volante, dos revestimentos internos, entre outros componentes.
A avaliação deve ser completa e todos os detalhes precisam ser analisados. Para quem não têm paciência de fazer uma inspeção por conta própria ou não entende nada do assunto, existem empresas especializadas em vistoria técnica. A análise pode custar entre 120 e 300 reais e são verificados todos os dados de procedência e é feito um pente fino da vida do veículo.
“É um serviço muito usado por quem vende, pois valoriza o veículo e por quem compra, pois dá garantia de procedência. Por meio de bancos de dados integrados, essas empresas cruzam informações e verificam vários itens, como históricos de acidente e roubo, se o carro já esteve em leilões, quilometragem real e as condições do veículo. Vale a pena investir”, afirma Barros.