Ter um seguro automotivo para o seu veículo, independentemente da categoria do seu automóvel, é muito importante para não sair no prejuízo. No entanto, algumas pessoas, por conta do preço dos seguros oferecidos pelas seguradoras e acabam procurando alternativas para não deixar o carro desprotegido. Uma delas é o seguro de cooperativa. Se você não sabe o que é, continue a leitura deste post e descubra como funciona esse tipo de seguro:
Seguro de cooperativa
O seguro de cooperativa nada mais é do que uma associação (ou cooperativa) que divide o custo do seguro entre pessoas desconhecidas entre si.
Explicamos melhor: os usuários desse tipo de seguro pagam uma taxa de adesão e mensalidades, cujas parcelas podem variar de valor. Quando acontece um sinistro, o valor acumulado das mensalidades daquele mês é utilizado para custear os reparos. A pessoa que sofreu esse sinistro terá sua parcela do próximo mês acrescida de até 10%.
Seguradoras x cooperativas
Pesquisando na internet, é possível encontrar diversos relatos de pessoas que tiveram experiências boas e ruins com ambos os tipos de seguro.
Porém, um grande problema no seguro de cooperativas é o pagamento. Como dito anteriormente, a mensalidade das associações e cooperativas pode ir aumentando mês a mês. Com isso, elas podem ficar até mais caras do que um seguro de seguradora. Quando isso acontece, o segurado prefere migrar para uma seguradora. Isso diminui o montante mensal da cooperativa, que pode não ter dinheiro para cobrir os sinistros.
Vale ressaltar que as associações e cooperativas não são reconhecidas pelo Fenacor, que é o órgão regulamentador de seguros, não oferecendo garantia nenhuma ao consumidor.
Já uma seguradora é obrigada a ter um fundo reserva, um capital mínimo para que possa funcionar. Além disso, a seguradora é regulamentada e fiscalizada pelo Ministério da Fazenda, por meio da SUSEP. Dessa maneira, o cliente nunca ficará sem receber.
Então o seguro de cooperativa é indicado para quem? Primeiramente, para as pessoas que não têm dinheiro para pagar um seguro de seguradora. Em seguida, para todos os “rejeitados” por esses seguros, como pessoas que estão com o nome negativado, proprietários de veículos com mais de 10 anos de uso, jovens de até 25 anos, etc.
Dicas para quem quer investir em um seguro de cooperativa
Se você quiser investir em um seguro de cooperativa mesmo ciente dos riscos que este oferece, procure uma cooperativa que esteja crescendo, isto é, que esteja atraindo cada vez mais pessoas — e não o contrário.
Não feche negócio com um seguro de associação em que os clientes possuem bens com maiores valores ou que tenham carros que são muito visados para roubos e furtos: lembre-se que o valor para cobrir os sinistros vem de um rateio entre todos os associados e colaboradores!
Por fim, busque uma seguradora que obrigue o uso de alarmes, travas elétricas e outros bloqueadores, pois esses itens diminuem os risco de sinistros.
Hoje, existem no mercado brasileiro cerca de 500 cooperativas, que somam 2 milhões de associados e segurados.
Saiba que o seguro automotivo de associações e cooperativas não são autorizada e nem oferecem garantia ao consumidor, portanto não há qualquer tipo de acompanhamento econômico, de solvência e liquidez e muito menos técnico de suas operações.
Por isso, antes de contratar esse tipo de serviço, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR) sugere que o consumidor procure um corretor de seguros profissional e consulte o nome da seguradora no site da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) – órgão regulador do setor e vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela supervisão e fiscalização do mercado de seguros.
Se mesmo depois dessa pesquisa você tiver problema ao receber os pagamentos, procure a Susep para encaminhar a denúncia ao Ministério Público. Para reaver o dinheiro, é preciso entrar na justiça por meio de um processo civil.
Gostou das informações? Já teve um seguro automotivo de cooperativa? Deixe um comentário e compartilhe a sua experiência conosco!