O Brasil vai exigir o teste de colisão lateral para autorizar a venda de carros fabricados ou importados no país, a partir de 1 de janeiro de 2020. A decisão foi anunciada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e pode ser antecipada pelas montadoras, se elas aceitarem colocar seus carros à prova antes disso. A partir de 2023 medida será estendida a todos os carros novos, mesmo os projetos antigos que ainda estarão no mercado.
Atualmente, as montadoras só são obrigadas a comprovar que os veículos novos passaram por testes de impacto frontal e traseiro. Exigido nos Estados Unidos e na Europa, o teste de colisão lateral é mais rigoroso, porque esse tipo de acidente costuma machucar mais os passageiros dos carros.
Em provas independentes do Latin NCap, organização que testa carros produzidos na América Latina, modelos brasileiros têm ido mal no impacto lateral. Por causa dele, o Onix ficou com zero estrela para a proteção de adultos.
De acordo com o Ministério das Cidades, ao qual o Denatran está subordinado, as fabricantes podem fazer o reforço da estrutura e a inclusão de barras laterais para atender aos requisitos.
Como será o test de colisão lateral?
O teste de colisão lateral poderá ser feito pela própria montadora ou em laboratórios certificados, para que sigam exatamente os critérios estabelecidos pelo governo. Para o carro ser aprovado, as portas não podem se abrir durante o impacto e os passageiros devem conseguir abrir cada uma delas depois do choque.
Também serão analisados os efeitos do impacto nos bonecos eletrônicos dentro do carro, que simulam o corpo humano. Por fim, nenhuma peça do carro pode se soltar e ferir os passageiros.
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