Não é raro ver alguém dirigindo com o cachorro no colo ou solto pelo carro. No entanto, levar um bicho de estimação solto no veículo pode causar acidentes e colocar em risco não só a vida do pet, mas também do condutor, passageiros e dos outros motoristas ao redor.
Por isso, hoje (14), no Dia Nacional dos Animais, o UsadosBR dá dicas para você levar seu bichinho no carro com segurança, tranquilidade e dentro das regras do Código Brasileiro de Trânsito.
Confira abaixo sete dicas para que os trajetos de carro com eles sejam seguros e tranquilos:
1 – Transporte seguro
No carro, os pets não podem viajar soltos. De acordo com o CTB, artigo 235, a condução de animais nas partes externas do veículo é considerada infração grave, soma cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e rende multa de R$ 127,69, além de ter o carro retido como medida administrativa até que a situação seja regularizada.
O CTB ainda prevê, artigo 252, que o motorista flagrado dirigindo com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, perde quatro pontos e a infração é considerada média, além de multa no valor de R$ 85,13.
No Código não existe nenhuma especificação sobre o cinto de segurança, no entanto é recomendável tomar alguns cuidados para que os bichinhos sejam melhores acomodados. No mercado já existem diferentes opções de cintos, cadeiras e caixas transportadoras próprias para todos os tipos de animais.
2 – Aquecimento
É importante que o animal de estimação esteja acostumado a andar de carro. Se esse não for o caso, vale prepará-lo para a viagem semanas antes. Voltas curtas pelo bairro já ajudam o animal a se sentir mais familiarizado com a experiência.
Outra dica é levar acessórios do bicho de estimação para que ele se sinta em casa. Em caso das caixas de transporte, coloque o próprio cobertor do animal como forro para reforçar a ideia da casa.
3 – Gaste energia
Outra dica é cansar o animal antes da viagem, isso vale principalmente para os hiperativos. Dar algumas voltinhas de coleira pelo quarteirão pode ajudá-los a gastar energia. Dessa maneira ele vai ficar mais calmo durante a viagem, quem sabe até dormir.
4 -Alimentação
Em viagens de até 12 horas, os pets não devem ser alimentados nas três horas que antecedem a partida nem durante o trajeto, para evitar enjoos. A recomendação é oferecer uma quantidade menor do que o habitual de alimento, antes da viagem, até para não estimular a defecação. Então, quando chegarem ao destino, o pet poderá terminar a sua refeição.
5 – Temperatura
Durante o trajeto, o dono também deverá se preocupar em garantir que a temperatura dentro do carro seja agradável, de forma que o pet não receba luz direta do sol e conte com boa ventilação. Ar condicionado é bem-vindo, desde que esteja numa temperatura próxima a temperatura externa. Nada de ar-condicionado na temperatura mínima.
6 – Paradas estratégicas
De hora em hora, pare o automóvel e desça com o cão para possíveis necessidades fisiológicas. Oferecer água e dar uma volta na rua com o animal. Mas é preciso tomar cuidado com a quantidade de água oferecida, pois o excesso pode causar indisposição.
7 –Documentação e Identificação
Se a viagem for pelo Brasil, o Ministério da Agricultura exige o Certificado Sanitário com a raça, o nome, origem do animal, nome do proprietário e carteira de vacinação completa, emitida por um veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária, e do estado de origem.
Para fora do País, é necessário a mesma documentação, além do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) e verificar as exigências do país de destino.
Por último e não menos importante, sempre coloque uma placa de identificação junto à coleira do animal. Caso haja algum imprevisto, seu pet estará devidamente identificado e facilmente será encontrado.
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